O novo ano começa a se apresentar e, junto a ele, novos governos federais e estaduais, assim como expectativas sobre o futuro do setor de energia elétrica. Segundo especialistas, 2019 promete ser um ano de crescimento econômico e, consequentemente, um bom ano para o ambiente de negócios no setor. Perspectivas positivas tanto para a área de geração quanto distribuição e destaque para a área de expansão, com energias renováveis e leilões.

Na geração, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2019 entrará em operação um total de 6.620 MW, sendo 3.403 MW de fonte hídrica; 1.726 MW de usinas eólicas e 497 MW de energia solar. Para a transmissão, também há boas expectativas. A promessa da ANEEL é colocar em operação 7833 quilômetros de linhas de transmissão.

Novo governo

Com um discurso mais voltado ao liberalismo econômico e medidas pró-mercado, o novo governo inicia sob um clima positivo. O novo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já no dia de sua posse, reafirmou a ideia de intensificar o diálogo e a parceria com o setor privado para fazer decolar o plano de concessões e privatizações.

Paralelamente, processos licitatórios de energia já estão programados para o ano, o que possibilita aos investidores fazerem um planejamento estratégico de investimentos escalonado em geração ou transmissão. Segundo especialistas, a tendência é que o ministro dê prosseguimento à agenda de leilões, não criando embaraço para a expansão da matriz. Apenas nas edições previstas para o primeiro trimestre do ano, a expectativa de investimentos é de pelo menos R$ 6,5 bilhões.

BNDES

No final de dezembro, o BNDES destinou um aporte de R$7,6 bilhões para investimentos em distribuição de energia elétrica a concessionárias nos Estados de Pernambuco, Maranhão, Bahia, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.

Os investimentos serão direcionados para expansão de redes e melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica, a fim de atender ao crescimento do número de consumidores e da demanda de energia. Também há a intenção de automatizar redes de distribuição, adquirir veículos e equipamentos, expandir e modernizar instalações prediais, e modernizar sistemas de tecnologia da informação das concessionárias.

 

Tendências para setor de energia elétrica

O avanço da tecnologia vem transformando toda a sociedade e no setor de energia não é diferente. Entregar serviços ao cliente de maneira ininterrupta, com segurança e dentro dos padrões determinados pela Aneel é um desafio que exige que as concessionárias estejam constantemente atentas às novidades e novos recursos.

A transformação digital permite a implantação de sistemas mais modernos e conectados, que resultam em operações melhores e mais eficientes. Algumas tendências cruciais nesta área são:

  1. Frota conectada: tracking de veículos, a fim de atender chamados de usuários finais de forma mais inteligente, melhorando os processos de abertura, atendimento e fechamento de ordens de serviços.
  2. Comutação de dados inteligente: automação de subestações para comunicação entre as diferentes bases de dados, integrando as informações em todos os pontos de maneira segura e com confiabilidade de dados.
  3. Realidade aumentada: óculos de realidade aumentada permitem a interação entre o eletricista que está executando o reparo e o acompanhante, possibilitando o compartilhamento visual de informações e mais segurança.
  4. Fortalecimento do consumidor: estamos testemunhando um período de transformação na forma como empresas se relacionam com o consumidor. A convergência de serviços de energia com a tecnologia digital viabiliza uma análise capacitada de dados, que resulta em mais transparência nas tarifas e ganho de eficiência por meio do monitoramento e controle detalhado do perfil de consumo.
  5. Digitalização e conectividade: empresas do setor poderão auxiliar consumidores a ganharem eficiência energética em casas cada vez mais inteligentes (smart homes);
  6. Inovação em tecnologia e processos: redes inteligentes (smart grids) exigirão das empresas do setor mais capacidade de gerir um sistema com elevada complexidade.

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