A terceira edição do estudo Utilities Performance Scan, da consultoria Kearney, analisou 80 indicadores de 32 distribuidoras e apresenta resultados positivos em relação a performance nos últimos cinco anos. Ao todo as distribuidoras alcançam 80,4 milhões de unidades consumidoras. Vale lembrar que este número é uma média entre todas as empresas e que algumas ainda apresentam números abaixo dos estabelecidos pelo regulador, das 32 distribuidoras, 18 ainda estão abaixo e três reportaram prejuízo.

O contexto geral é de melhora e recuperação do setor, comparando os últimos resultados com o biênio de 2015/2016 em que as distribuidoras apresentavam entre 70% e 80% do valor exigido pelo setor regulatório, já em 2019 alcançou a marca de 98%, mesmo sendo um ano bem desafiador para as distribuidoras.

Em relação aos lucros, as concessionárias passaram do resultado real de R$ 2,9 bilhões em 2015 para R$ 11,3 bilhões em 2019. Os valores regulatórios ajustados eram de 10,4 bilhões e de R$ 15,8 bilhões, isso mostra que a diferença apresentada em 2015, teve um recuo no ano de 2019, mas mesmo assim ainda continua abaixo do esperado. Segundo o estudo as distribuidoras não conseguiram realizar o lucro líquido previsto para 2019.

Já em relação ao volume de energia vendida, quase não teve alteração entre os anos de 2018 e 2019, apresentando um valor total de 305 TWh ao ano, este valor é exatamente o que é exigido pelo setor regulatório. Se comparar os cinco últimos anos, há uma queda neste valor. Os especialistas da Kearney acreditam que essa redução se deve à migração dos consumidores para o mercado livre, programas de eficiência energética e das longas crises econômicas que o país tem enfrentado.

Outro fator que representa grande preocupação são as fraudes e inadimplências, que atingem diretamente o setor financeiro das empresas. E esses números vão aumentar ainda mais em 2020 devido as medidas tomadas durante a pandemia da Covid-19, que proibiram o corte de energia dos consumidores inadimplentes, o aumento pode alcançar 20% a 30% a mais, comparado a 2019. Estas medidas ainda irão trazer outro problema, as fraudes, já que ao retomar o corte de energia dos inadimplentes, os consumidores vão buscar outras formas de manter o fornecimento.

O setor financeiro das concessionárias também pode ser atingido com a baixa de ativos antes do final da sua vida útil, entre os motivos estão investimento inadequado na instalação, materiais de qualidade inferior e falta de monitoramento contínuo. O valor de baixa de ativos chegou a R$ 900 milhões no ano passado.

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