Cada vez mais, empresas de todo o mundo estão se apropriando de novas tecnologias para implementar mudanças consistentes e duradouras em seu setor de atuação. No Brasil, não é diferente. Entre as inovações que irão transformar radicalmente o modus operandi das distribuidoras de energias elétrica está a implementação das Smart Grids, ou Redes Inteligentes. Inclusive, as regulamentações neste setor já começam a despontar.

Em junho deste ano, o projeto de lei que incentiva a modernização das instalações do serviço público de distribuição de energia elétrica com nova arquitetura de redes inteligentes (smart grids) foi aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado.

Smart Grids também servirão como base para uma implementação mais robusta da conexão de diversos dispositivos, de eletrodomésticos até postes de luz, à web por meio de Internet das Coisas (IoT). Dados levantados pela Frost & Sullivan Brasil indicam que a adoção de eletrônicos de consumo (como assistentes pessoais e sistemas de automação residencial) crescerá 36,5% na América Latina, saindo de 16,2 milhões de dispositivos em 2017 para 104,9 milhões em 2023.

O que são as Smart Grids?

As Redes Inteligentes de eletricidade surgiram como resposta ao desafio de consolidar e gerenciar o crescente volume e variedade de informações e comunicações que compõem o processo de geração, armazenamento, distribuição, entrega e consumo de energia elétrica. Smart Grids combinam a inteligência das tecnologias de informação com automação e controle, melhorando os padrões de qualidade do serviço de distribuição. Funcionam com base na comunicação interativa entre todas as partes da cadeia de conversão de energia, formando uma estrutura ampla, automatizada e integrada, e possibilitando intervenções junto aos usuários conectados.

A viabilização das Smart Grids, no entanto, depende da substituição dos antigos medidores eletromecânicos, que mais se assemelham a um relógio analógico, por medidores eletrônicos inteligentes, capazes de se comunicar com a concessionária de maneira remota e automática, em tempo real. 

Benefícios

Concessionárias obtêm inúmeros benefícios com a adoção e implementação das redes inteligentes:

  • Redução dos custos operacionais, com o envio de informações de forma automática e em tempo real;
  • Controle mais assertivo dos ativos e de previsão de demanda;
  • Mais conhecimento e informação para melhores análises referentes à rede e serviços;
  • Possibilidade de identificar rapidamente irregularidades ou incidentes em qualquer ponto da rede;
  • Maior agilidade e flexibilidade na resposta a uma ocorrência;
  • Redução de perdas decorrentes de “gatos”, já que a inteligência da rede trará informação do foco do roubo, possibilitando sua rápida resolução;
  • Entrega de serviço com mais qualidade, confiabilidade e segurança, de maneira mais sustentável;
  • Viabiliza a implementação de modelos variáveis de tarifação, de acordo com o consumo mais consciente.

Potencial de Smart Grids

O potencial da implantação dos Smarts Grids é enorme. Por um lado, consumidores de grandes volumes de energia já se beneficiam do uso de infraestrutura de TI com grande capacidade de armazenamento e processamento. Por outro, há milhares de consumidores da baixa tensão que ainda não fazem parte desta revolução.

Paralelamente, alcançar novos patamares de eficiência energética e resultados mais expressivos em sustentabilidade, reduzir os custos operacionais e entregar um serviço com mais qualidade são requisitos imprescindíveis aos negócios.

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