Apesar do Brasil estar localizado em cima de uma placa tectônica, com raríssimas chances de ser acometido por terremotos, tremores ou outros eventos de força da natureza, não estamos totalmente livres de desastres ambientais. Episódios que vão além das tragédias naturais provocaram as maiores catástrofes da história do nosso país, a mais recente e de grande proporção aconteceu em Janeiro deste ano, com o rompimento da barragem na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais.

A barragem que se rompeu tinha mais de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério, e cobriu com lama 290 hectares em 9 quilômetros de extensão, dados como este são possíveis de serem coletados por causa da tecnologia GIS e neste caso, foram coletadas por imagens via satélite,  mapeados também a extensão do dano à fauna, à flora, aos recursos hídricos e aos ecossistemas em geral.

GIS na Busca e Salvamento

 O Sistema de Informação Geográfica (SIG ou, em inglês, GIS – Geographic Information System) é uma ferramenta fundamental na gestão de catástrofes e apoio em planos emergenciais, pois conseguem reunir multiplicidade de informação. Ou seja, aplicando a GIS nesse tipo de evento, é possível medir o tamanho do dano e buscar maneiras de como corrigir.

Quando os danos causados pelas catástrofes são muitos severos e a localização física fica prejudicada, o melhor recurso é utilizar GPS aliado com imagens de satélites para reconhecimento do terreno em escalas locais e regionais. O recurso ao GPS torna-se a forma mais eficaz e precisa de atualizar a informação e de indicar pontos de segurança. Para uma análise mais ampla, a uma escala regional, as imagens por satélite podem ser utilizadas de duas formas distintas: através da comparação de imagens pré e pós catástrofe ou através de fotointerpretação, da análise de cores e texturas. A primeira tem o inconveniente de necessitar de imagens em dois momentos distintos no tempo, mas a vantagem de ser de muito mais fácil e rápida leitura, sem necessidade de recorrer a especialistas em fotointerpretação.

A tecnologia GIS permite que identificação das áreas mais afetadas e as formas de acesso a elas, desta forma, o trabalho de busca e salvamento torna-se mais ágil e precisa.

A tecnologia GIS da Agiltec

É possível aplicar a GIS em diversos segmentos, como Energia Elétrica, Telefonia, Saneamento, Logística e outros. O Agil-S, sistema proprietário da Agiltec, foi desenvolvido sobre a plataforma GIS para otimizar a gestão de ativos de rede de forma integral.

Por meio de módulos e aplicativos, operacionaliza a gestão de todas as etapas: desde o projeto de engenharia, expansão e melhoramento, passando pelo cadastro e banco de dados, pela operação em si e, finalmente, pela manutenção. O Agil-S coleta, compartilha e armazena em sua base de dados, diversas informações de georreferenciamento, imagens e tabulações, o que permite gestão de todas as etapas, minimizando erros. Além disso, solução Agil-S, possui alto grau de segurança digital e de banco de dados, com a adequada utilização de soluções de hardware e software.

O sistema GIS permite solucionar diversos problemas, como o que está acontecendo dentro de uma área de interesse, como ela mudou ao longo do tempo, além da localização e densidade de recursos. Ao relacionar dados apare, o GIS pode ajudar indivíduos e organizações a entenderem melhor padrões e relacionamentos espaciais. Quer saber como o Agil-S pode ajudar a sua empresa? Fale com um dos nossos especialistas.